A Portuguesa

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A Portuguesa (La Pulutugɛ́shi) ezalí loyémbo-lokúmu o Pulutugal o lokótá liputrugɛ́shi. Ezalí loyémbo-lokúmu la yangó bandá 1910 na Republíki Pulutugɛ́shi. Ekomámákí na Henrique Lopes de Mendonça (*1941; texte) mpé eyémbámákí na Alfredo Keil (*1939; mizíki).

Loyémbo[kokoma | kobɔngisa mosólo]

Liputrugɛ́shi[kokoma | kobɔngisa mosólo]

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.